PEQUENO ACERVO DE ALGUMAS DIVINDADES DO MUNDO ANTIGO LIGADAS AO CULTO DO SOL E DA SERPENTE.
Nāginī (deusa serpente) pilar.India, Kerala, 17º século.
O escaravelho de Ramsés II.
Os egipcios antigos acreditavam que o escaravelho eram uma manifestação do deus sol, manifestações desse besouro eram usados como amuletos com propósitos ritualisticos e administrativos.
Data: entre os anos 1279 e 1269 a.C.
Data; 4º século a.C .
Tabuinhas de argila com inscrição em todos quatro lados. Hino popular escrito em louvor do templo construído para a deusa-mãe Nintu na cidade de Kesh ao Sul da Mesopotamia.
Data: cerca de 1800 a 1600 a.C.( antiga Babilônia)
imagem tirada de Susa(1186-1172a.C). A lua crescente representa o deus Sin, o sol representa Shamash e a estrela a deusa Ishtar.
Selo cilindrico representando uma cena mitologica. Assiria, 9º a 8ºséculo a.C.
Fragmentos de Ishtar, norte do Iran.
Data: 3000 anos atras.
Casamento de Inanna e Dumuzi.
Vaso de Ishtar ,terracota, detalhes da mesopotâmia antiga, Larsa. 2000a.C.
Afresco de um dragão Babilônico (cerca de 600 aC).
Kudurru era um tipo de documento de pedra usados como pedras de fronteira e, como registros de doações de terras a vassalos pelos cassitas na Babilônia antiga entre o 16 º e 12 º séculos aC.
A Kudurru de concessão de terra para Munnabittu(acima),feita em cálario negro, medindo 46.5cm de altura e 20.5 de largura. Detalha a confirmação de um presente de 30 GUR de terra (cerca de 750 hectares) pelo rei Cassita; Marduk-apla-iddina I ao seu servo Munnabittu (um nome que significa "fugitivo, refugiado" )ela retrata dezoito simbolos divinos na sua parte superior e registra quarenta e sete deuses em sua inscrição.
Trabalho de W.J Hinke(1911) para os símbolos divinos da "The Land grant to Munnabittu kudurru"(A Kudurru de concessão de terra para Munnabittu). No centro do diagrama de Hinke, se encontra Ishtaran a divindade local da cidade de Der, uma cidade-estado suméria. O símbolo da Ištaran, tão freqüentemente representado em kudurrus, é uma Serpente.
Estrela de oito pontas, símbolo da deusa Ishtar,representando o planeta Vênus.
A imagem seria um aspecto da deusa Ishtar, divindade mesopotâmica do amor e da guerra. Seus pés de pássaro e a companhia de corujas, sugere que tenha uma ligação com Lilitu(chamada Lilith na Bíblia).
Data: Babilônia antiga, ao sul do Iraque. 1800 a 1750a.C.
As imagens acima foram encontradas no IRAQUE.
A INFLUÊNCIA DA BABILÔNIA NA RELIGIÃO HEBRAICA.
Moisés, o grande legislador, de quem toda a Lei provêm e veio a ser escrita, assumiu um
grande papel e importância. Cresceu a importância e a adoração da Torah ou Lei(o Pentateuco ou chamado de cinco livros de moisés). Desse espírito encontramos clara expressão em alguns salmos. Moisés assume grande importância na comunicação com Deus através da Torah, a instrução por excelência, comunicada por Deus através de Moisés. Surge uma concepção de Deus transcendente. Foi desdobrado de duas notas de Amós, o caractere de YAHVEH(YAHWEH) como o soberano universal e a sublime descriçção de sua elevada natureza em Isa.xl(verso 15;vs22-26, e Jo xxxvi.22-xlii.6). Já na Grécia a intelectual influência da filosofia alexandrina, tendeu a elevar Deus ainda além do mundo de fenômenos do homem para um mundo de abstração transcendental e inacessível. A escatologia no judaísmo do período Grego assume uma nova forma. Os profetas do perído pré-exilio falaram da crise que ocorreria no mundo como "o dia do Senhor".Seria os dias do julgamento, da decência dos pecados nacionais. Para os profetas antigos esse julgamento de Deus os dias de Yahveh nunca deixou e deveria deixar de existir no mundo em que viviam e no nosso mundo atual. agora para o período Grego(320a.C) ocorre uma mudança nas profecias apocalíticas, onde ela passa a se referir a um futuro que com uma formação no presente visa um novo periodo mundial contrastando com o presente. O modelo clássico de toda Apocalipse é encontrada em Dan.VII. somente após a grande guerra de destruição, o dia do grande julgamento de Yahveh, que o dominio de Deus começará. O mundo presente está corrompido e sujeito a Satanás e os poderes das Trevas, que chamaram de " O Aeon presente." Suas esperanças eram disto dirigidas para "o Aeon que virá". Entre esses dois Aeons, surgiria o advento do Messias, que dirigiria a luta contra os poderes do Mal chamado: as agonias do Messias(Messiah). Esse intermezzo terrível não seria longe da Terra. Seria uma crise cósmica e universal em que o Messias emergeria vitorioso no conflito final contra os poderes demoníacos e essa vitoria inaugurará a entrada do novo Aeon, em que a fé judaica estaria em sua inteireza. Percebemos nesse caminho a transformação da doutrina messiânica através do apocalipse. A ressurreição do justo se encontra na velha doutrina do Sheol, o submundo das sombras(Hades), onde a vida é triste e fraca e a alma tem um curto espaço diante das artes necromantas. Se encontra o mais vívido retrato do Sheol na passagem do exílio Isa.XIV.9-20(Jó X.21-22), podemos comparar isto com o mito Babiloniano: "a descida de Ishtar para o Hades". A concepção da ressurreição não aparece entre os judeus antes do período grego em Isa.xxvi.19.Para R.H.Charles nessa passagem a origem da idéia da ressurreição é puramente judaica e não do Mazdaísmo(ou Zoroatrismo). Isso é diferente em Dan.XII.2. temos em Ge-henna(originalmente Ge-hinnom, a cena dos ritos de Moloch de sacrifícios humanos), um lugar de punição e morte para os judeus apostatas. Na doutrina de anjos e hipostasias nos escritos do período pré-exílio temos frequentes referências a personalidades sobrenaturais , boas ou más.É encontrado constantes referências para Anjos(malachim)de Deus, divinos mensageiros que representam a Deus, isso se aplica especialmente aos anjos de Yahveh ou anjos de sua presença EX. xxiii.20,23.Note em EX xxxiii.14(j) ele é chamado minha face ou presença. Em Israel desde cedo, existiu a crença tanto em espiritos bons como maus. Como entre os Árabes estes "demônios são incorporados em serpentes"(referencia as imagens reptilianas do Iraque),Gen.III. Os Nefilins foram uma ninhada monstruosa gerada de seres sobrenaturais chamados :Filhos de Deus. Lemos também sobre os espíritos do mal que vieram sobre Saul. A face de Baal, feniciano paralelamente, encontramos adoradores de Tanit, a Rainha do Céu.(também o lugar Penuel, face de Deus).
ANGEOLOGIA E DEMONOLOGIA DE
ISRAEL.
A palavra hebraica que sign demônio não seria mais do que um empréstimo da palavra babilônica que veio designar as deidades de pessoas estrangeiras que foram degradadas para a posição de demônios. Lilith, foi conhecida como a sugadora de sangue noturna no período pós-exilio,( Isa.xxxiv.14),é a Lilatu Babilônica. entretanto os sátiros peludos (Isa.xiii.31;Lev.xvii.7)e Azazel fica mais difícil saber de sua origem babilônica. O surgimento de Satan como uma personalidade sobrenatural definida como príncipe do mundo dos espíritos do mal, é inteiramente um fenômeno do pós-exílio judaico. Retratado pelos judeus como adversário e acusador do homem , é impossível negar a influência persa no desenvolvimento desta concepção no Ahriman Persa(Angromainyu) a personalidade do mal. Vemos Satan descrito pelos judeus como opositor à Deus, uma similaridade com o dualismo da religião Persa. Podem ser vistas evidências no livro de Enoch da influência do zoroatrismo, sendo ele chamado de Mastema no livro de Jubileus. Mais tarde no judaísmo, Samael passa a ser o equivalente de Satan.A influência persa ajuda a criar muitos deuses bons e espíritos maus. Provavelmente isso estimulou hipostasias divinas. primeiro sobre as menções de magia que encontramos são do período pré-exilio em que as coisas do quase material eram relacionadas com o divino e na cosmogonia do pós-exilio ela é proveniente da palavra Fiat da criação do mundo.(Gen.i.;--salmoxxxiii.6,9).
(referências do texto: enciclopédia Britânica.1911. religião hebraica.)
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